Anda sempre tão unido o meu tormento comigo que eu mesmo sou meu perigo
(Camões)
  • NOTÍCIA EM DESTAQUE
    LEIA AQUI A BIOGRAFIA DE CAMÕES ESCRITA POR HERNANI CIDADE
    por Helena Cidade Moura - Fonte: Instituto Camões
    Professor, ensaísta, historiador, crítico literário, Hernâni António Cidade (1887-1975) era natural do Redondo, distrito de Évora. Seu pai, António Cidade, era carpinteiro de carros e foi ao som da “orquestra da serra e do malho” que Hernâni cidade disse ter aprendido a exatidão do trabalho, o valor do esforço, o sagrado cumprimento das tarefas. António Cidade, para além de artífice, cantava baladas e histórias, recitava versos de Augusto Gil, Guerra Junqueiro, António Nobre: à noite, ao serão, envolvia os filhos e os netos naquele universalismo alentejano, onde ressoava ainda a estepe, há pouco desaparecida. Hernâni Cidade, sem jeito para as artes do ferro, franzino demais para as tarefas do campo, dado mais às letras e à Escola foi aceite no Seminário de Évora, onde se mostraria aluno brilhante, e onde sentiu, disse-mo várias vezes, a alegria enorme de uma grande fé.
  • DEFESA DE DOUTORADO SOBRE A CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE PORTUGUESA
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    Aconteceu no dia 05 de Fevereiro de 2018, ás 14h00 na UNESP de Assis a defesa de doutorado do aluno Luiz Eduardo Rodrigues Amaro, cujo título foi A RECEPÇÃO DE CAMÕES NA SOCIEDADE PORTUGUESA: O Occidente: Revista Illustrada de Portugal e do Estrangeiro (1878-1915) e A Águia: Órgão da Renascença Portuguesa (1910-1932).
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  • BIBLIOTECA CAMÕES ONLINE
    Acesse a biblioteca Camões OnLine, onde há vários livros interessantes. Descarregue também as teses dos Doutores Luiz Eduardo Rodrigues Amaro, Raquel dos Santos Madanêlo Souza e Sheila Moura Hue, disponiveis aqui no webiste. Trata-se de conhecimento gratuito em Literatura Portuguesa ao seu alcance!
  • A ÁGUIA ORGÃO DA RENASCENÇA PORTUGUESA (1910 - 1932)
    A
    Águia foi uma revista bimensal, e depois mensal, de literatura, arte, ciência, filosofia e crítica social, que se publicou no Porto, entre 1910 e 1932, como órgão do movimento de acção sócio-cultural autodenominado a Renascença Portuguesa. O período mais fecundo da revista correspondeu aos anos de 1912 a 1916, quando o movimento renascentista estava no seu auge e se publicou a segunda série das quatro distintas que se podem distinguir ao longo da vida daquele periódico. Apesar de ter tido vários diretores, a maior parte dos números foi publicada sob a orientação de Teixeira de Pascoaes, considerado o seu vulto máximo e teorizador do saudosismo metafísico que inspirou boa parte da produção literária ali publicada. A revista tinha a particularidade de apenas aceitar para publicação material inédito em Portugal. (Fonte: Hemeroteca de Lisboa)
  • Destaque no Website
    UMA INTREPRETAÇÃO JUNGUIANA DO SIMBOLO
    Leia gratuitamente uma analise da simbologia da Águia sob a orientação da teoria de Carl Jung (Dr. Luiz Eduaro Rodrigues Amaro)
  • DIGNITAS HOMINIS X MISERIA HOMINIS

    “O Homem é a medida de todas as coisas” (Pitágoras) Pensamento humanista causa ruptura com o pensamento medieval. “Coloquei-te no meio do mundo para que daí possas olhar melhor tudo o que há no mundo. Não te fizemos celeste nem terreno, nem mortal nem imortal, a fim de que tu, árbitro e soberano artífice de si mesmo, te plasmasses e te informasses, na forma que tiveres seguramente escolhido. Poderás degenerar até aos seres que são as bestas, poderás regenerar-te até às realidades superiores que são divinas, por decisão”.

  • ARTIGO
    UMA LEITURA BAKHTINIANA DO VELHO DO RESTELO
    Dr. Luiz Eduardo Rodrigues Amaro
    Da UNESP de Assis, 2018. A força negativa de Os Lusíadas, a racionalidade humana, o contraponto narrativo, eis o Velho do Restelo. Essa personagem, que antecipa a ação, que vê além, projeta, critica; essa personagem que, repentinamente, surge na narração aos olhos do leitor, quando levanta sua voz pesada, que nós no mar ouvimos claramente, ao refletir com profundidade sobre o valor das coisas, a despeito de toda a exaltação épica, expressando um subjetivismo tão intenso, que nunca antes fora representado em uma epopeia. O discurso que é a perfeita antítese à apoteose divinizante do relacionamento com as ninfas, por parte dos navegantes, na Ilha dos Amores, ornamentado pelas figuras retóricas e pelos revérberos da narrativa mitológica, sobreposta à narrativa do real humano, bicho da terra tão pequeno, mortal, sofredor, sem destino conhecido. Leia no LinkedIn:

    https://www.camoeonline.com/palavrasvelhodorestelo.pdf

  • QUE LIVRO EU LEIO?
    INDICAÇÃO BIBLIOGRÁFICA

    Eduardo Lourenço escreveu O labirinto da saudade (Psicanálise mítica do destino português) no rescaldo da revolução portuguesa de 25 de abril de 1974, quando se depositavam sobre Portugal todas as esperanças de uma democracia regeneradora. Movido pelo desejo de que essas esperanças se cumprissem, e para isso mantendo a sua incansável lucidez de análise e de crítica, Lourenço nos deixou o mais fiel retrato da cultura e da mentalidade lusas, e um grande clássico da filosofia ensaística. Escrito por um dos mais importantes pensadores portugueses da atualidade, trata-se, pois, de um exemplar discurso crítico sobre as imagens que de nós [portugueses] temos forjado , bem como de uma visão raio-X da história de Portugal demasiado fascinada pelas aventuras celestes de um herói isolado, num Universo previamente deserto e da filosofia portuguesa, preocupada acima de tudo em construir a imagem de um Portugal-Super-Man, portador secreto de uma mensagem ou possuidor virtual de um Graal futuro . Indispensável.

  • PENSAMENTO

    "Com o seu Camões começa realmente o processo de autognose de Portugal que terminará com Mensagem. Não é por acaso que no começo e no fim do processo nós encontramos o primeiro e o último dos grandes intertextos da nossa moderna literatura, textos-diálogos nos quais se refaz, com míticos textos alheios (em ambos os casos, Os Lusíadas, a lenda camoniana ou o discurso místico-ocultista), a trama inteira do percurso nacional enquanto aventura rematada por desastres de essência redentora na memória que os evoca ou no messianismo que deles se alimenta". (Eduardo Lourenço)

  • NOTÍCIA
    PRÊMIO CAMÕES DE LITERATURA
    Biblioteca Nacional
    O Prêmio Camões de Literatura foi instituído em 1988 com o objetivo de consagrar um autor de língua portuguesa que, pelo conjunto de sua obra, tenha contribuído para o enriquecimento do patrimônio literário e cultural de nossa língua comum. A Menção Internacional foi criada pelo Protocolo Adicional ao Acordo Cultural entre os governos português e brasileiro, representados, respectivamente, pela Direção Geral do Livro, dos Arquivos e das bibliotecas/Secretaria de Estado da Cultura (Portugal), e pela Fundação Biblioteca Nacional/MinC (Brasil). Considerado o mais importante prêmio da língua portuguesa, contempla anualmente autores da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa - CPLP. A comissão julgadora é composta por representantes do Brasil, de Portugal e de países africanos de língua oficial portuguesa.
  • O QUE É ETHOS

    DELIMITAÇÃO. A questão da definição e delimitação do ethos, ou seja, o seu entendimento dentro do contexto do nosso trabalho, torna-se particularmente importante para evitar as ambiguidades, uma vez que o termo é apreciado por Charaudeau & Mangueneau de uma forma, aplicada ao discurso e pela sociologia de outra, definida por Sumner em Folkways: A Study of Mores, Manners, Customs and Morals (2012), justamente o conceito com o qual trabalhamos.

  • ÁGUIA: Órgão da Renascença Porguguesa

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